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É manipulação para tudo quanto é lado, não somente de palavras e imagens, como também da nossa cabeça.


Tá certo que há anos não vivo mais no Brasil, mas nem por isso deixei de ser brasileira. Aliás, não há nada mais pungente na veia do cidadão que vive fora, do que seu país. Como brasileira, tenho na identificação uma profissão, meu sobrenome, meu estado. Já como estrangeira é o meu passaporte que me identifica. Nacionalidade é identificação! Eu estou longe, mas me desespero com o cenário da política atual do Brasil. É muita maluquice acontecendo por aí. A sensação que tenho é que o brasileiro se acostumou a estereótipos impactantes, a rótulos, às propagandas de efeito, a criar super-heróis em épocas de eleição. Parece que o candidato bola da vez à presidência, escolhido pelo brasileiro, vai salvá-lo de algo terrível: Salvação! Esperança é um sentimento lindo, lindíssimo... O que não é bonito é a tolice, burrice e ingenuidade em N elevado a potência. O brasileiro prefere se dividir entre A e B, Sul e Nordeste, branco e negro... ignorando o fato que TODO cidadão brasileiro almeja o melhor ao país, e que o objetivo aqui não é eleger seu candidato de estimação, mas sim, o candidato certo (ou o menos incerto) em bem comum de toda uma nação, e não em prol de si mesmo ou vantagens isoladas que beneficiam aqui, mas tiram ali. Parece que ultimamente estamos brigando por egos. “Meu candidato é melhor que o seu e não se discute mais sobre isso!” Estamos obcecados em ser superior ao outro: o rico superior ao pobre, o pobre superior ao mais pobre.
Até a questão de ter um pinto (mesmo que mirradinho) já faz o cara pensar que é superior ao outro.

People, há dois candidatos ao segundo turno, e o cenário é crítico, tenso, tá foda ser brasileiro nesse período de bestas eleitorais. Melhor que comprar brigas de foice na rua e excluir todo mundo no FB (contrário ao seu candidato), seria você conhecer melhor o inimigo seu futuro presidente. Pense, pateta! Para com essa historinha de dizer e aceitar que um roubou, mas fez. Que declarações machistas, racistas e homofóbicas não são tão machistas, racistas e homofóbicas quanto parecem. Pare de defender ladrão, e pare também de concordar com conceitos errados ao enxergarmos nossos semelhantes.
Pare de endeusar político! Não dá pra te levar a sério desse jeito.
Você não está militando, mas fazendo papel de palhaço. Não saia por aí esmurrando todo mundo por conta do seu candidato, pois se ele ganhar e fizer merda quando estiver lá no Planalto, você é quem será crucificado depois. Primeiro pela sua própria consciência pateta, e segundo pelas inimizades que fez (e as amizades que desfez em nome de suas convicções extremas também). Pare também de acreditar que essa dicotomia (baseada na escolha do futuro presidente) é tão separada entre abismos de distância infinita: Nazismo X democracia. Polícia X bandido. Hitler X Jesus. Kit gay X Bíblia. Puta merda! Só pare! Deixemos de ser imbecis urgente! A mídia aliada com fake News + a nossa tolice e dificuldade de raciocinar, causou uma espécie de letargia mental. É manipulação para tudo quanto é lado, não somente de palavras e imagens, como também da nossa cabeça. A gente acredita em nada e tudo ao mesmo tempo. Temos orgulho, mas também vergonha de ser brasileiro. Discutimos demais enquanto pensamos de menos. Supervalorizamos informações sem valor algum enquanto informações importantes são ignoradas. Compartilhamos tudo que vá de encontro as nossas convicções, mesmo que sejam evidentes mentiras.


Se JB ganhar, acredito que teremos de fato muitas mudanças (e sim, com sangue nos olhos, admito: prefiro que ele ganhe antes de ter o PT novamente no governo). E sim, estou até torcendo agora por ele, mas tenho medo. Não me resta alternativa. Não tenho uma bola de cristal para prever o futuro. Estou jogando na teoria de que antes o desconhecido a cair novamente nas armadilhas de um partido que nos estuprou por anos consecutivos. Sim, quero mesmo que JB ganhe, mas nem por isso vou começar a dizer por aí que as declarações absurdas dele não foram tão absurdas assim, que ele não ofendeu meio mundo com sua verborragia violenta, que não vomitou ódio e tolices vida afora em suas entrevistas controversas. Mesmo que ele seja o candidato menos ruim agora e eu torça por sua vitória, não vou acatar ou reproduzir as asneiras que ele falou (e ainda fala) como se fossem minhas próprias ideias e valores... Não vou me armar. Não vou odiar. Não vou pensar como ele. Não vou me achar melhor que o povo do Nordeste porque venho do Sul, e nem vou me achar melhor que o negro porque sou branca. Não vou me encher de valores idiotas em nome da família, atacando homossexuais como se a heterossexualidade fosse uma coisa linda de morrer só porque sou animal hetero. Sim, eu quero que o JB ganhe nesse segundo turno, mas não, não vou me imbecilizar. E não, também não vou fazer propaganda para ele, pois dentre os dois candidatos que nos restam agora, guio-me por aquele que não conheço, diferente e inusitado, pelo cara que odeia tanto o PT quanto eu.
Temos duas opções, e que não sejamos infantis. Não estamos em um gibi escolhendo entre Batman e Superman. Ao contrário de vestir camisetas e estampar a foto do seu perfil em redes sociais com partido A e B, você poderia deixar de colocar a mão tão dentro do fogo por candidatos, deixar de dar a sua cara a tapa assim de bobeira. Seja realista e repita comigo: A é extremista e radical. B é corrupto e, seu partido de bosta, vem fodendo o Brasil faz tempo. Depois de reconhecer isso, saia por aí panfletando a quem quiser. Ninguém conhece o futuro. Ninguém sabe o que um ou outro candidato de fato fará (ou não) para o bem (ou pelo mal) do Brasil uma vez presidente. Essa exposição de suor e sangue aqui deixa os brasileiros com cara de Pluto. Essa necessidade de criar mitos, pais, mães e super-heróis presidenciais é irritante! Deixa de ser carente e acorda! Candidato uma vez na presidência, vende-se, corrompe-se, faz alianças, não lidera e nem decide sozinho. Candidato uma vez na presidência, por negligência ou despreparo, com intenção ou por imaturidade, faz merda! Somos filhos de governantes corruptos! Somos piadas no exterior. Somos massa fácil de manobra. Nossa historia se repete como um disco furado, e tem gente que parece não aprender nadinha...

Já tivemos como esperança o Collor de Mello, quem aí se lembra dele? Promessa de mudança, o caçador de marajás, o presidente mais jovem no registro presidencial brasileiro. Galã. Compromisso com o povo. Obrigado a renunciar o mandato: Fodeu o Brasil!
FHC, o gênio, doutor de palavras, falava bem pra caralho (ainda fala). Era muito promissor, e com o plano Real, todo muito acreditou nele. Ah, aquele português bem articulado me hipnotizava. O cara para quem eu quase fazia um Ave cada vez que aparecia na TV, VENDEU o Brasil e a si mesmo. Privatizou tudo e meteu um foda-se. Roubou meu coração e partiu assim, fazendo merda...
Tivemos (ainda temos) gente se matando pelo Lula, o pai dos pobres. O nojento e sua trupe depenaram o país inteiro. Foi escândalo com Lava-jato, Mensalão e Mensalinho, Petrolão... dinheiro escondido na cueca e crucifixo datado do século XVI roubado, (vou parar por aqui, pois são mais de 115 escândalos entre corrupção e irregularidades nesse governo de CUt). Embora o pai dos pobres tenha ido preso exatamente por roubar os pobres, tem pobre ainda querendo tirá-lo do xilindró. Teve pobre ainda esperançoso de que o futuro presidente do Brasil iria gerir o país desde a cadeia. Lula da Brahma Silva, o primeiro presidente presidiário no registro não somente do Brasil, mas do mundo. Bizarro! Vai entender essa tendência sadomasoquista de brasileiro. Ou o brasileiro não entende o que está acontecendo aqui, ou está ganhando algo com o que está acontecendo... Não é possível!
Já tivemos Dilmãe (pau mandado do pai dos pobres, que a propósito sofreu impeachment por sua incomensurável incompetência e alienação) e Temer vampirão (Vampiro, pois segundo a lenda, acabou com as regalias do PT assim que assumiu a presidência). Tá! Entendi!

Um é pai, outra é mãe, um é morcego, outro é mito... e por aí vai. É melhor “Jair se acostumando”... É cada tolice que só mesmo com cachaça na causa. E muita! O Brasil me obriga a beber! 
Ele não”. Achei legal a proporção do movimento que a hash criou, não me entendam mal. O que não achei legal foram os argumentos que o povo deixou de utilizar a partir da Hash. Foi como se por si só ela explicasse tudo sozinha. Não há mais ideias, opiniões e comentários concretos, argumentos de qualquer coisa, apenas economia pra pensar, falar e escrever com o tal do #Elenão. Aí se não bastasse tanto ele não aqui e ele não ali, pra fortalecer a Hashtag criaram o superlativo “Ele nunca” (a gente aqui já não sabe mais pra quem), e o “Ele jamais”. Perfis coloridos com o nome de JB e Haddad em redes sociais, camisetas, sinais de armas com mãos... Já deve ter bebês batizados com nome de Jair Bolsonaro e Haddad por aí (coitados, dois nomes feios e esquisitos pra Karalho). Quando foi que nos idiotizamos tanto, hein?

Mulheres com JB, mulheres sem JB. A propósito, o grupo no FB “Mulheres contra Bolsonaro” no primeiro turno, virou meio que “Mulheres com Haddad” agora no segundo. Tive que abandonar o barco. A proposta inicial de muitas era: “Não importa o voto, desde que não seja em JB”. Oi? Achei bem oco e irresponsável, como assim? Não importa? Muitas se agarraram a ideia com dentes famintos, dispostas a votarem inclusive na Gina ou em um abacate se tivessem a oportunidade. Proposta de burros! O JB caiu no segundo turno com o PT. Parabéns! Mas um grupo tão grande é assim mesmo, há os que lideram e os que são liderados, há os que sabem tudo (ou pensam saber), e aqueles que não sabem nada (e só repetem aquilo que outros falam), os que instruem e os que são instruídos, os ligeiros e lentos, ativos e passivos...  

Eu quero encerrar essa lengalenga que comecei a escrever hoje de manhã em meu glorioso dia de folga. Mas não estou conseguindo sair do PC. Faz uns três anos que não escrevo nada além de listas de compras. Eu tinha uma intenção quando me sentei aqui, e essa era a de escrever um texto breve e sucinto. Falhei no objetivo, mas confesso de coração que estou louca para colocar ponto final. Para isso, resumo:

Não tenho a pretensão de convencer ninguém a nada (que i/responsabilidade gigante essa). Não tenho respostas, assim como você também não as têm, mas tenho uma pergunta: Você voltaria a se casar com seu ex-marido ou ex-mulher? Eu não, não bati a cabeça... Não sei se com o JB como presidente dá para casar viver, mas sei que do PT já me divorciei e não há volta.

O povo está com medo do JB devido aqueles discursos de ódio machistas, achando que o Brasil se tornará uma Alemanha nazista nos próximos tempos caso ele assuma. Por outro lado, por anos e anos escutamos palavras lindíssimas de outros candidatos e presidentes que não fizeram nada além de nos foder. Todos falaram bonito e docemente em seus debates e entrevistas, assim tal como (bonito e docemente) nos meteram pelo fiofó. Acredito que política não se faz somente de palavras, mas de ações. Falar é fácil (até a Dilma com toda aquela dificuldade oratória, conseguia), difícil é fazer. Tenho medo! Espero um dia me arrepender por não ter colocado uma gotícula de transpiração confiante em qualquer desses candidatos. Estou torcendo pelo melhor ao Brasil e nossa gente, independente de quem ganhe. Mas se a confiança aqui é praticamente nula em JB (o novo), no PT (o velho) é terminantemente inexistente.
   

O Brasil que eu quero é um Brasil com um presidente para TODOS!


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Qualquer semelhança desse blog com a realidade, é pura cagada.

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